segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"Posso ajudar com seu carro, senhor?"


Olá amigos. Primeiramente peço desculpas pelos últimos dois dias sem crônicas, mas meus motivos foram de real força maior. Espero que não tenham ficado chateados comigo, mas agora buscarei não mais me atrasar com vocês. Bom, hoje falarei com você de algo que ocorreu comigo ontem.

Estive com um amigo no shopping, demos um passeio e, posteriormente, resolvemos visitar uma amiga nossa que chegou de viagem há pouco. Ela está hospedada num grande hotel do bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Meu amigo, dirigindo, falava pelos cotovelos e eu, miraculosamente, quieto. Ao chegarmos, encontramos um manobrista muito gente fina que recebeu o carro do meu amigo e foi estaciona-lo, informando que iria ao apartamento de nossa amiga entregar a chave.

Pois é, amigos: serviço de vallet é uma mão na roda. Pelo menos quando funciona bem costuma ser. Passaram-se 30 minutos e nada do manobrista aparecer.. Uma hora e começamos a nos preocupar. Após duas horas de espera, descemos para falar com o gerente do hotel e vimos, em frente ao edifício, o carro do meu amigo parado, com todos os vidros levantados. Corremos até o carro e com o que nos deparamos? o manobrista, sentado ao volante, com seu bonezinho para trás e o som ligado. O pior não foi isso, mas sim a fumaça de cigarrinho do capeta que saiu ali de dentro. Fiquei doidão só com o escape.

Não sabíamos o que fazer... Estávamos numa saia justa. Resolvemos, então, ligar para a policia. Em pouco mais de 5 minutos encostou uma viatura. E para nossa surpresa o que houve? Os policiais cumprimentaram calorosamente o manobrista-maconheiro. Pois é, amigos, eles já o conheciam.

A saia-justa tornou-se desconforto. Pegamos o carro e descemos para a Zona Oeste. Na Avenida Brasil, somos parados numa blitz. Adivinha por que ficamos quase uma hora detidos naquela blitz? Por causa do cheiro da fumaça do cigarrinho do capeta do manobrista-maconheiro. Ai você me diz: é justo pagar pelo erro dos outros?

Sinceramente, naquelas alturas eu só queria chegar em casa livre de algo ruim. A minha sorte foi que, na troca de turno, um amigo meu que é policial assumiu o comando da blitz. De imediato me liberou, sabendo que não passava de um mal entendido.
Então, amigos, deixo aqui o aviso: cuidado com o manobrista. Ele pode resolver usar drogas dentro do seu carro, ouvindo o jogo do Flamengo e brincando de motorista. Aprendi a lição: nunca confie em ninguém que use um boné parecido com o do Zacarias. Grande abraço, companheiros e até a próxima postagem.




3 comentários:

  1. rsrsrsrrsrsrsrsrsr risadas sem fim Jhon... foi demais. Qta pilantragem..ssrrsrsrsrsrrs bjinhus, adorei seu texto!bjinhus

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  2. putz grila, q bosta!!!
    eu ñ teria essa paciência toda, com certeza ia dar confusão...
    q vagabundo cara de pau...
    ainda bem que existem os amigos, ele te salvou bonito... ;D
    bjs jhonynho

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  3. uhsuahsuhausha
    Amei o texto, tem algumas coisas que acontecem e eu penso "será que é só comigo?". Aparentemente não, você também é um dos 'felizardos'. Pelo menos rendeu uma bela história.

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