sexta-feira, 26 de março de 2010

Escrevendo para um anjo (Homenagem à Isabella Oliveira)

Imagem - Reprodução Internet


Querida Isabella.

........Sei o que pode estar passando pela sua cabeça, mas daí de cima você está vendo a confusão. Foram dois anos de luta daquele moço alto de terno, o promotor, para provar quem foi que te mandou para os braços de Deus. Pensar que logo eles poderiam fazer isso dói no meu coração, imagino no seu.
........Você vai sentir falta da sua mãe, da sua avó, dos seus tios e amigos, mesmo estando ao lado deles o tempo todo em espírito. Você vai se sentir triste ao lembrar do que sofreste, mas a falange de espíritos protetores que estão ao seu lado irão te conduzir ao melhor lugar. Tenha certeza que, ai em cima, as coisas estão muito melhores que aqui em baixo.
........Você ouvirá sua avó chorar, sua mãe chamar, seu tio gritar... Apenas fique calma, pois você estará o tempo todo dentro deles, no coração de cada um deles. Você nunca morrerá, nem para eles, nem para toda a sociedade brasileira.
.......Você ainda é novinha, mas tem que saber: sua morte não significou o fim, mas sim um novo começo. Foi-se o envoltório carnal, o corpo, mas o seu espírito continua vivo: sorridente, brincalhão, verdadeiro e inocente.
........Muitos irão se perguntar porque você tinha que viajar, mas você não poderá nem saberá responder. Deves saber que Deus faz sempre o melhor para todos nós, ainda que o melhor para nós possa ferir o coração de alguém.
........Quanto à eles, não se preocupe: foram condenados. Pagarão pelas feridas que deixaram em seu corpo e no coração de quem realmente te amava. Reze junto, e peça muita misericórdia a Deus por eles. São espíritos perdidos, sem perspectiva, sem verdade, sem vida. São apenas espécimes inanimados.
........Te deixarei no conforto de sua nova morada. Você não me conhece, pelo menos não pessoalmente... Talvez espiritualmente. Um dia nos encontraremos e você saberá quem foi uma das pessoas que rezou por você.
........Durma com Deus. Boa Noite. Bom Descanso.



* Todos os direitos reservados ao autor em licença Creative Comons
** Para publicar, exponha os seguintes dados: Autor: Jhonatan Romão (www.jhonatanromao.blogspot.com)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Apenas alguém...

Arte: Jhonatan Romão - Foto: Reprodução Internet


Lembro todos os dias de você. Um certo dia, como quem não quer nada, foi surgindo na minha vida e cavando seu espaço, gradativamente, no seu coração. Humilde, não pediu muito, mas recebeu tudo. Ainda arde no peito a lembrança do teu sorriso encantador, do toque suave de suas mãos sobre meu rosto, do contato quente e inocente da sua pele com a minha. Teu olhar, flagrante, amante e curioso buscava entrar entre as veredas do meu ser e encontrar a verdade do meu sentimento, porém, meu medo impedia você de chegar perto de alguma descoberta.

Por ironia do destino – ou obra do acaso – nos separamos. Lugares diferentes, motivos diferentes. Convivemos com pessoas diferentes, vivemos nossas rotinas sem nem pensar no passado. Mas dentro de mim estavam guardados todos os abraços, carinhos e palavras doces que trocamos no ápice de nossa humilde inocência. Mas, ainda nessa época, não imaginava o que era “estar apaixonado”.

Passaram tempos, meu coração doía cada vez mais à sua distância. Eu, sem medo do que perderia, busquei todas as formas de te encontrar e pude, depois de muito tempo, localizar a dona das minhas canções.

Ela nem mesmo imaginava o quanto eu a amava, mas eu sabia... Meu coração me dizia. Mas foi ai que o medo voltou, e eu simplesmente não sabia o que fazer. Como me declarar? O que falar? Será que eu iria perder a mulher que eu amo por não saber como me expressar? E, de repente, do pranto fez-se o riso – que me perdoe Vinícius de Moraes – e, num momento de sangue quente, lancei em letras tudo o que sentia:
- Será que você é a única incapaz de perceber que eu te amo? Que eu sempre te amei? Que você é a mulher da minha vida?
- Eu?
- É... você!
- *--*
Meu medo caiu e nada mais importa, apenas provar para ela o quanto à amo. Saber que ela conhece meu sentimento me conforta e continuar tendo ela do meu lado me faz um dos homens mais felizes do mundo. Agora? Só Deus sabe... Só sei que nada sei, além de que a amo acima de tudo.

Até a próxima, amigos.






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sexta-feira, 19 de março de 2010

"Deus me deu a arte como um dom..."


Baile de Dança de Salão na Companhia de Dança Ponto de Equilibrio (2010)
Jhonatan Romão e Barbara David - Zouk


........“De artista e louco todo mundo tem um pouco”. Ouvi isso por toda a minha vida da minha avó, bisavó e de todos os que me antecederam nesta Terra. Eu concordo, mas fico tentado a comentar: como sabemos que somos artistas?

........Em resposta, ninguém sabe que é artista, se desenvolve com o tempo. Eu sou um artista e tenho orgulho de ser, porém, tive que descobrir, às vezes sob duras penas, das minhas capacidades artísticas. Eu costumo dizer – sem tentar estabelecer aqui uma ascensão de meu nome – que sou um artista quase completo: canto, danço, escrevo, toco e atuo. Ai me chega um engraçado e diz que eu faço tudo que um artista faz e respondo que não. Continuo tendo muito a fazer. Mas sei, também, que sou um artista difícil de se encontrar por tudo que já vivi em tão pouco tempo de vida.

........Eu nunca imaginaria que aprenderia a cantar e dançar. Escrevia desde que me entendia por gente e era através disso que eu desabafava minhas angustias, embora breves. Fui me aprimorando, crescendo, amadurecendo e minha forma de escrever foi se alterando, se modificando de acordo com os momentos de minha vida. Ou melhor: se adaptando à minha rotina de vida.

........Instrumentos musicais? Nem aprendi o piui tic tac da tia Cotinha. Mas o meu empenho me fez entrar na banda do meu antigo colégio e crescer a tal ponto de ser convidado por outros colégios para tocar em suas bandas. Dança? Até os 11 anos era um imenso – sempre fui grande para a minha idade – perna de pau. Quando iniciei da dança, era caçoado pelos outros que faziam aula há mais tempo que eu. Empenhei-me e com 13 anos estava formado Professor de Dança de Salão. O mais recompensador foi ver essas pessoas que riam de mim me procurando para aprender as técnicas da dança de salão.

........Cantar? Nunca consegui quebrar a taça de cristal de casa. Um certo dia, um senhor de seus 60 anos me ouvindo cantar na rua me abordou e disse:

........................- Tens uma bela voz. Porque não faz uma aula de canto?

........Devo confessar que fiquei com medo da pessoa. Nunca vi a figura e ele vem com esse papo. Deve estar querendo ganhar dinheiro. Isso continuou em minha mente, até que resolvi levar mais a sério os meus “ensaios de banheiro”. Isso me rendeu – depois de certo tempo – apresentação colegial, perspectiva de montagem da minha banda, um dos solos mais importantes da companhia de teatro na peça de fim de ano e uma vaga de intérprete no bloco que eu freqüentava.

........Falando em teatro, nunca pensei ser capaz de atuar. Quando entrei no meu último colégio, onde fiz meu ensino médio, fui obrigado a participar das peças teatrais – que valiam ponto – da minha turma. Na primeira delas, - eu entrei no segundo ano neste colégio – fui roteirista, diretor e narrador. Mas não aquele narrador da voz do além não, eu aparecia em cena, interagia com os personagens como se fosse um espírito observando tudo. No ano seguinte, fui roteirista, diretor e ator da peça. Capitães da Areia: fiz o Padre José Pedro, personagem esse que aparecia em quase toda a peça. Também ingressei na Cia. de Teatro Castelo Branco, onde interpretei um anjo, um coordenador de uma trupe de teatro mambembe, um trem, um dançarino – ta, esse foi fácil -, e, pasmem, o Sílvio Santos – depois de alguns meses na câmara de bronzeamento artificial.

........A arte me trouxe muita coisa de bom, mas, o que considero mais importante, são as pessoas que conheci nesse tempo. Agradeço aos meus mestres Ubirajara, Guará e João Pedro por todo o apoio que me deram. Sem falar de pessoas que surgiram na minha vida e mexeram com ela de maneira inesperada. Desculpem se eu esquecer alguém: Bárbara David, Daiene Perret, Dani Araujo, Raiza Lopes, Laura Cardoso, Thiago Almeida, Karol Luparelli, entre outras pessoas que entraram na minha vida e me fazem muito bem.

........Aplico aqui uma música que diz tudo o que posso querer falar para as pessoas que ajudei, de alguma forma, com a minha arte:


"Deus me deu a arte como dom
Foi como nascer numa avenida
Meu primeiro choro foi no Tom
foi pra mim tão bom
Tenho a fé fortalecida
Já cheguei sabendo a profissão
Ela é a missão da minha vida
Se eu puder tocar um coração
Faço a minha obrigação
Estou sempre agradecida,
Agradecida

Abro o coração em oração
Rezo o meu terço
Grata à vocação,à inspiração
Que vem de berço
Que essa luz divina que do alto,venha iluminar meu palco como desce o véu.
Sinto a mão do Pai,
Que Ele está perto e me segura
Manga quando cai no tempo certo está madura
Tudo que acontece tem uma razão de ser
E agradeço aos céus

Obrigada meu Deus
Pelos casos de amor que eu já fiz começar
E das brigas sofridas,de dor que eu também ajudei a curar
pelo povo que segue comigo
O amigo que vai onde estou pra me ver cantar
Obrigada meu Deus

Obrigada por tantos valores
O talento das mãos de quem sabe tocar
Os poetas e compositores,
Essa força que eu sinto no ar
Minha vida é um show e o roteiro foi Deus quem traçou

(Obrigada – Alcione)


........Aguardo vocês amanhã, meus queridos. Até logo !





* Todos os direitos reservados ao autor em licença Creative Comons


** Para publicar, exponha os seguintes dados: Autor: Jhonatan Romão (www.jhonatanromao.blogspot.com)

terça-feira, 16 de março de 2010

"Um exemplo de vida": João Pedro Roriz (Crônica do dia 13/03/2010)

Eu e João Pedro Roriz - Show de Dança e Música na UCB (2009)

.......Certo dia uma pessoa – que não me recordo quem foi – me disse que eu só conseguiria ir além quando confiasse nas pessoas. Não sei porque, mas acho que foi minha avó – coisas assim sempre são ditas por elas - , mas não tenho certeza.
.......Enfim, durante minha vida, encontrei muita gente que chegou, saiu, ficou, conversou, brincou, fugiu. Pessoas que entraram na minha vida por horas, dias, semanas, meses ou anos. E hoje resolvi falar de uma delas.
.......Está quase fazendo um ano que conheci um cara que, a primeira vista, não agrada muito. Confesso que eu pensava que João Pedro Roriz era mais um “charlatão” que virou artista e virou metido a besta. Já o tinha assistido no teatro e na televisão, mas outros artistas que tive oportunidade de conhecer eram tão mesquinhos que eu já não fazia questão.
.......Tudo começou – nossa, parece que vou contar a história do surgimento do ser humano – em abril, quando os eventos da banda que eu comandava começaram a ser marcados. Por ordem da Coordenação do Colégio, fui até o setor cultural conversar com o “tal João”. Sentamos, falamos meia dúzia de palavras e prometi enviar fotos do primeiro evento. Após enviar as primeiras informações da banda por e-mail, esse “jovem senhor de quase 30” me convidou para visitar o ensaio da Companhia de Teatro.


.......No segundo ensaio já me tornei músico e fui conhecendo quem realmente é João Pedro Roriz e suas facetas: diretor, ator, humano, sofredor, pessoa, amigo.
Muito me surpreendeu o dia em que ele me convidou a tentar atuar. A partir daí, a confiança não foi mais a mesma: aumentou a cada dia. Participação em sarais poéticos, apresentações de dança, bailes de dança de salão. Nesse ponto, minha admiração por tal figura humana já ultrapassava os limites da razão.
.......Peça de final de ano: o que farei?

- Jhonatan, você faz o anjo.
- Eu? Anjo?
- É, o anjo...
- Mas o anjo fala a peça toda... É um personagem importante.
- Eu sei. E é por isso que eu to dando ele pra você.

.......Creio que nunca me empenhei tanto em fazer algo. A carga de responsabilidade era altíssima, mas eu estava feliz. Feliz de ter conquistado o respeito e a amizade desta pessoa tão incrível e que me levou à tantas realizações, valorizando o meu trabalho, a minha arte e a minha personalidade.Hoje, se alguém me perguntar quem são meus exemplos de vida, eu respondo com toda a segurança do mundo: meu pai, meu irmão, meu tio e João Pedro Roriz, o melhor amigo que uma pessoa pode ter. Obrigado pela atenção e até a próxima.

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Em memória de um certo Galdino... (Crônica do dia 12/03/2010)

Monumento ao índio Galdino de Jesus - Praça do Compromisso - Brasília/DF


.......É incrível como a cada dia a humanidade perde o seu valor lógico, emocional e, principalmente, racional. Coisas que tenho acompanhado desde que nasci me fizeram criar este conceito e creio que irei morrer com um conceito ainda pior. Devo especificar algo que me amedrontou quando eu ainda era pequeno.
.......Lembro que do alto dos meus 5 anos de idade (1997), ao ligar o televisor, vi a imagem amedrontadora de um ponto de ônibus completamente queimado. O mais triste de tudo foi saber que ali, no meio do plástico derretido, do vidro estourado e do ferro retorcido, existiam restos mortais de um ser humano. Índio Galdino de Jesus, liderança indígena, especificamente do povo pataxó, após ser ateado fogo vivo por cinco “jovens de classe média”. Acompanhei o caso junto com meu pai, que fazia direito na época, e, ao serem descobertos, a desculpa dos jovens foi: “confundimos ele com um mendigo”.
.......Caro amigo leitor. Peço que, nesse momento, seja, por favor, extremamente sincero: o fato de eles terem confundido o índio com um mendigo confere-lhes o direito de atear fogo vivo em quem quer que seja? Dos cinco, quatro foram condenados por homicídio qualificado – um era menor de idade – e deveriam cumprir 14 anos de reclusão. É ai que entro em outro ponto: a prisão. Tecnicamente, a prisão é um local onde os presos são retidos da convivência social em função de pena adquirida por erros penais, ou seja, um grande castigo. Esses rapazes tinham regalias na prisão, tais quais: televisor no quarto, banho quente, cortinas nas celas e muito mais. Após cumprirem um terço da pena, em 2004, já estavam os quatro em liberdade condicional. O menor? Cumpriu três meses numa unidade correcional e foi liberado, com sua ficha completamente limpa.
.......Essa é a sociedade em que vivemos, queridos leitores. Uma sociedade suja, onde quem mata covardemente um índio que apenas lutava por uma vida melhor para os seus é libertado antes de concluir sua pena. Vivemos num país inválido, se apoiando em muletas e que luta em dizer que está “se reerguendo”. Porque eu digo isso? Por que nosso país só irá se reerguer quando o “jogo democrático” for jogado da maneira certa, ou seja, em prol do povo. Enquanto isso, teremos mais Dilmas, Paloccis, Fernandos, Inácios, Eduardos e Sérgios. Todos os dias veremos mais dólares na cueca, na meia e onde ainda não conseguimos imaginar. Mais assassinos, mais ladrões, mais crianças sendo perdidas para o tráfico porque o governo se preocupa em lutar pela perda dos royalties – sem dúvida é uma perda grande, mas um ponto facultativo estadual começa a se tornar exagero – mas não em proporcionar uma educação de qualidade.
.......Sendo assim, peço à você, meu amigo, meu leitor, que não feche a boca porque sua vida está razoável. Olhe para o lado, preste atenção a sua volta. Nossas vidas não são tão confortáveis quando prestamos atenção nos Galdinos que morrem todos os dias. Boa noite e até a próxima.

Obs.: Esta crônica teve indicação para trabalhos universitários. Peço que, em seus comentários, não usem de linguajar pejorativo ou maledicente. Grato.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A Droga do Amor



..........Caros amigos. Exatamente 58 dias sem postar algo nesse blog que eu tanto amo. Como disse, tive problemas e eles, graças a Deus, estão sendo controlados. Disse que amo meu humilde blog. Mas... o que é o amor?


..........Todos nós sabemos que os mais diversos poetas, léxicos (e disléxicos também) já tentaram enfatizar os prós e os contras do amor. O mais interessante é a incapacidade que até mesmo os mais letrados tem de caracterizar verbalmente tal sentimento.


..........Venhamos e convenhamos: o amor é o sentimento mais estranho do mundo. É o único capaz de fazer sorrir de tristeza e chorar de alegria; de fazer sofrer antes mesmo de fazer rir. É puro e sujo, angelical e infernal, espiritual e carnal, tudo ao mesmo tempo. Que confusão, não é? Mais estranho ainda é assistir filmes antigos e ver que, antigamente, o “amor” – ou falso amor – era simplesmente comprado por preços absurdamente ridículos e negociado como peça de troca, afinal, tinha-se como “amor” o ato sexual e nada mais. O pior é isso perdurar até hoje na sociedade. Qual menino mais “pobrinho” não foi trocado pelo dono da moto nova e cara? Qual moreninho da zona oeste já não foi trocado pelo branquinho milionário da zona sul? É difícil encontrar homens que nunca tenham sofrido por amar.

..........Porém, não tiro desta discussão as mulheres. Também sofrem ao encontrar uma pessoa errada, que nãos a valorizam, que as machucam e pretendem apenas se aproveitar delas. Mas encontramos, ai, uma coisa interessante: elas sofrem pelo rapaz musculoso e com carro do ano e procuram um ombro para chorar. Quem oferece? Aquele que a ama de verdade, que sofre o sofrimento dela, que chora suas lágrimas e ri seus sorrisos... Aquele rapaz franzino, de óculos fundo de garrafa, que carrega dentro dele o mais verdadeiro e profundo amor.


..........Digo com segurança que muitos que leram até aqui – grande parte desistiu na terceira linha – vão pensar: textos melodramáticos sempre tem final feliz. Sempre não, meus caros. A vida não é filme, muito menos novela ou aquelas chanchadas mexicanas. Quantos não sofrem até o ultimo dia de suas vidas pela única mulher que amou? Quantos não levam pancadas da vida e se entregam a derrota por causa do chamado amor? E vou além: a maior parte dos meus leitores pensarão que sou um insensível que nunca se apaixonou. Pois respondo que não. Me apaixonei sim, e ainda sou apaixonado... Ainda amo a mesma mulher desde o dia em que a conheci. E, assim como muitos “não musculosos e quatro-olhos”, sofro por alguém que não tenho. Porém, continuo no mesmo lugar: ouvindo, ajudando, conversando, aconselhando, mesmo que tudo isso me custe permanecer o resto da vida longe dos seus beijos.


.........Aguardo vocês amanhã

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