Olha eu aqui de novo, pessoal. Hoje eu venho abordar um tema até um pouco complexo, que muitos preferem deixar de lado mas que não pode-se esquecer: a favela.
Não me entendam mal, mas a favela é um lugar meio esquisito. Um lugar cheio de becos, vielas, desconfortável, mas que ninguém quer sair. Ai você diz: “Não, Jhonatan, eles querem sair sim”. Eu respondo que não. Digo isso seguramente porque assisti essa semana 60 moradores de uma comunidade carente do Rio de Janeiro negando a chave de uma casa própria dada pelo governo do estado. Por que? Por que era um bairro depois do que eles estavam. Pois é, amigos: UM BAIRRO. Apenas 2 quilômetros de distância separavam a favela da nova casa. Nem mesmo 10 minutos de caminhada.
Mas a favela não é estranha somente em razão disso. Você já reparou que, geralmente, moradores de favela – os pobres de verdade, pelo menos – sempre dizem que não tem nada? Pois é. Como não tem, se eles estão vivos? O pior não é isso: aquele que “não tem nada” é, geralmente, o que não faz nada para tentar angariar uma renda mínima. Ainda pior é quando ocorre uma enchente e ele dá uma entrevista para o Balanço Geral: “Poxa, Wagner... Eu perdi tudo... Culpa do poder público que não faz nada pela gente”. Como que perdeu tudo se não tinha nada – eles mesmos que disseram isso em outra reportagem – e o poder publico faz sim: dá casas que vocês dispensam por ser 10 minutos mais longe da favela.
Sei que, provavelmente, alguém que more numa favela – ou comunidade carente, como preferir – deve ler esta postagem. Entenda, não estou sendo preconceituoso – embora pareça – estou me baseando em fatos, e apenas isso.
Uma coisa que me revolta ficou comprovada numa reportagem que assisti – também no Balanço Geral – realizada numa comunidade carioca. A família reclamava que não tinha condições para locomover a filha ao hospital semanalmente para que ela fizesse seu tratamento e, por isso, não a levavam. Até então, compreensível. A coisa começou a ficar estranha quando foi mostrada a frente do hospital: é do lado da comunidade. Mas, tudo bem, não há de se carregar a menina no colo – embora tenha cadeira de rodas – pois é desconfortável. Nesse momento o repórter resolve entrar na casa da família e, logo na sala, o que vemos?
Provavelmente você pensou na menina, jogada num sofazinho todo rasgado, coberta com um lençol velho. Pois se enganou. Estava a menina, deitada num sofá novíssimo, com o ar condicionado da casa ligado e a TV de Plasma ligada na multishow (canal de TV à cabo). Você pensa: ahh, tudo normal. Não, não é. Se a pessoa não tem dinheiro para levar a filha para o hospital – que fica do lado – como é que tem ar condicionado e TV de Plasma em casa, com TV à Cabo? E era daquela grande, de 42 polegadas. Pombas, vende a televisão pro vizinho e paga as passagens da menina.
Não me entendam mal, mas a favela é um lugar meio esquisito. Um lugar cheio de becos, vielas, desconfortável, mas que ninguém quer sair. Ai você diz: “Não, Jhonatan, eles querem sair sim”. Eu respondo que não. Digo isso seguramente porque assisti essa semana 60 moradores de uma comunidade carente do Rio de Janeiro negando a chave de uma casa própria dada pelo governo do estado. Por que? Por que era um bairro depois do que eles estavam. Pois é, amigos: UM BAIRRO. Apenas 2 quilômetros de distância separavam a favela da nova casa. Nem mesmo 10 minutos de caminhada.
Mas a favela não é estranha somente em razão disso. Você já reparou que, geralmente, moradores de favela – os pobres de verdade, pelo menos – sempre dizem que não tem nada? Pois é. Como não tem, se eles estão vivos? O pior não é isso: aquele que “não tem nada” é, geralmente, o que não faz nada para tentar angariar uma renda mínima. Ainda pior é quando ocorre uma enchente e ele dá uma entrevista para o Balanço Geral: “Poxa, Wagner... Eu perdi tudo... Culpa do poder público que não faz nada pela gente”. Como que perdeu tudo se não tinha nada – eles mesmos que disseram isso em outra reportagem – e o poder publico faz sim: dá casas que vocês dispensam por ser 10 minutos mais longe da favela.
Sei que, provavelmente, alguém que more numa favela – ou comunidade carente, como preferir – deve ler esta postagem. Entenda, não estou sendo preconceituoso – embora pareça – estou me baseando em fatos, e apenas isso.
Uma coisa que me revolta ficou comprovada numa reportagem que assisti – também no Balanço Geral – realizada numa comunidade carioca. A família reclamava que não tinha condições para locomover a filha ao hospital semanalmente para que ela fizesse seu tratamento e, por isso, não a levavam. Até então, compreensível. A coisa começou a ficar estranha quando foi mostrada a frente do hospital: é do lado da comunidade. Mas, tudo bem, não há de se carregar a menina no colo – embora tenha cadeira de rodas – pois é desconfortável. Nesse momento o repórter resolve entrar na casa da família e, logo na sala, o que vemos?
Provavelmente você pensou na menina, jogada num sofazinho todo rasgado, coberta com um lençol velho. Pois se enganou. Estava a menina, deitada num sofá novíssimo, com o ar condicionado da casa ligado e a TV de Plasma ligada na multishow (canal de TV à cabo). Você pensa: ahh, tudo normal. Não, não é. Se a pessoa não tem dinheiro para levar a filha para o hospital – que fica do lado – como é que tem ar condicionado e TV de Plasma em casa, com TV à Cabo? E era daquela grande, de 42 polegadas. Pombas, vende a televisão pro vizinho e paga as passagens da menina.
Peço desculpa se alguém se sentiu ofendido ou viu alguma ofensa nisso tudo, mas tem coisas que precisam mudar. Uma delas é a hipocrisia de determinadas pessoas que gastam dinheiro para coisas supérfluas e pedem ajuda para o que realmente é necessário. Espero que você, caro leitor, possa compreender a minha revolta. Não esqueça de fazer seu comentário. Aguardo seu comentário. Até amanhã.
Realmente é vergonhoso, sei q tem pessoas que precisam de ajuda na favela e sei tbm que tem pessoas q tem dinheiro.
ResponderExcluirMeu pai já foi várias vezes em casas lindas na favela, e disse que não sabe o que eles fazem lá.
Concordo com o que você escreveu, assino embaixo.
bjs Jhony
Bem a favela é um lugar meio confuso ..começa pelo lugar mesmo.. as ruas parecem labirintos, você começa no "pé da favela" e cruzando um beco e mais outro você esta no topo ...mas se não fosse a violência esse lugar deveria ser um local mais explorado ..até porque grandes talentos saem da favela.. e poucos são aqueles que conseguem apoio pra isso. e as vezes até por não ter oportunidades deixam seu talento de lado, pra ajudar na renda de casa fazendo algo que realmente não tem nada a ver com aquilo que ele pode,sabe e gostaria de fazer!!
ResponderExcluirFaço minha tuas palavras meu caro!Porém, em tuas palavras ficaram mais que visíveis algo tão real e pouco levado em consideração. Parabéns!
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