sábado, 22 de maio de 2010

"O que eu também não entendo..."


O que eu também não entendo? Sinceramente, muitas coisas nesse “mundão de Deus”. Coisas simples, coisas absurdas, mas coisas sem explicação, realmente.


Existem alguns doidos que tentam responder perguntas como “Porque o Pato Donald usa toalha se não usa calças?”, ou “Porque as explosões de cinema são tão estrondosas se o som não se propaga no vácuo?” ou, ainda mais ridiculamente, “Quem nasceu primeiro – o ovo ou a galinha?”. Amigos, amigas e transgênicos – nada contra – sejamos minimamente inteligentes e paremos de tentar responder coisas sem respostas.

Uma coisa que eu não entendo, por exemplo: Ponto de Ônibus. Primeiro, falemos do ponto final. 50 pessoas numa fila para entrar num ônibus que ainda não está no ponto final. Quando ele vira na esquina da rua do ponto final, pelo menos 2 pessoas irão fazer sinal. Pergunto: PARA QUE? Se o ponto é FINAL, é porque não tem mais nenhum além daquele, ou seja, ele vai PARAR ali. Ainda no tocante ponto de ônibus, quando um ponto circular está bastante cheio e todo irão pegar o mesmo ônibus, basta uma pessoa fazer sinal. Mas ai, quando o ônibus chega, é uma sinfonia de braços e odores – geralmente desagradáveis depois de um dia trabalho – nos narizes dos transeuntes.

Existem raciocínios que eu não entendo. Há pouco tempo, numa certa universidade, vi um livro a venda numa banca de jornal. O título: “A HORA DO VERDICTO FINAL”. Quase tive um filho colorido, por que se é um VEREDICTO tem que ser FINAL. Não existe veredicto semi-final, ou quartas-de-final.

Para completar, falarei brevemente de telejornais. Me diga sinceramente qual a finalidade, por exemplo, do “Globocop” ? Tudo bem, trazer notícias aéreas e tudo mais, porém, é apenas isso?

Tarde de verão, praia lotada, Águia 1 dos Bombeiros preso em atendimento, Águia 2 da PM em operação, e o “Globocop” sobrevoa a praia filmando dois banhistas se afogando. 15 minutos para a chegada do socorro e os banhistas são resgatados desacordados. Que porcaria de piloto é esse que não abaixa a aeronave e resgata os banhistas.

Manhã de Sexta-Feira, ajuda humanitária necessita de ajuda no transporte de donativos para a região de São Gonçalo, atingida recentemente por grandes enchentes e desmoronamentos. Os caminhões, vans e carros não são o bastante para a carga, mas o “Globocop”... filma a entrega dos donativos do alto. Porque aquele teco-teco não ta carregado de material e pousado fazendo a entrega? Quer me convencer que a imagem aérea é mais importante do que ajudar um ser humano?

Sinceramente, “Globocop” de pobre é carrinho de roliman descendo de ladeira. Acostumemo-nos com os pilotos de helicópteros das emissoras sem interesse em ajudar a figura humana.

Grande abraço e até a próxima.



* Crônica protegida por licenças Creative Commons. Reprodução permitida mediante apresentação dos créditos do autor.

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